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Viagem no tempo

Viagem no tempo

Cinco relógios que entraram para a história

Por admin 29 de dezembro de 2022
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Relógios históricos

Peça que nunca sai de moda – e do pulso – de qualquer pessoa que quer chegar a tempo para seus compromissos, além de ficar mais estilosa independente da época do ano, os relógios são acessórios que ganham cada vez mais atributos e estilo com o passar do tempo.

E não é para menos: afinal, estamos falando de um item que ainda tem seu lugar ao sol e maior preferência entre os consumidores mesmo em meio ao boom tecnológico, quando os smartwatches parecem ser os queridinhos do momento.

Só que, muito pelo contrário, a atemporalidade dos relógios de pulso tradicionais trazem um maior luxo a este item, cujos modelos ano após ano vêm se tornando verdadeiros ícones, seja porque figuram no pulso do ator principal de uma cena de um filme famoso, ou ainda porque fizeram parte de grandes momentos históricos, como guerras ou missões especiais.

A Emponto também é cultura, e foi pensando nisso que preparamos uma seleção especial dos modelos de relógios que se tornaram icônicos ao longo da história por diversos motivos, que você precisa conhecer. Se eu fosse você, eu continuaria a leitura até a última linha para conferir esse conteúdo imperdível. Vem com a gente!

Cartier Santos Dumont (1904)

O primeiro relógio aviador fabricado em 1904, mas que só foi à venda em 1911, foi feito especialmente para o pai da aviação, o brasileiro Santos Dumont. Batizado de “Cartier Santos”, o vovô dos relógios é hoje raro de se encontrar por aí, mas hoje podemos nos deparar com uma variedade de modelos Cartier no mercado, com aço inoxidável e caixas de diversos tamanhos.

E não podemos deixar de mencionar o curioso surgimento dessa peça histórica: até certa época, os relógios de pulso eram usados como pulseiras e apenas por mulheres. Observando a necessidade dos pilotos terem com o quê consultar as horas ao voar, Louis Cartier pegou um relógio de bolso e o transformou em um belo relógio de pulso para dar a seu amigo que estava pilotando em Paris, o próprio Dumont, que fez questão de usar o acessório todas as vezes em que voou.

ROLEX Oyster, o relógio à prova d’água (1926)

Quando o assunto é tecnologia, os primeiros Rolex marcam uma passagem importante. E o que vem comprovar isso é o ROLEX Oyster, o primeiro relógio à prova d’água que se mostrou eficiente em uma travessia de 10 horas no Canal da Mancha, usado pela nadadora britânica Mercedes Gleitze. 

Como a própria nadadora relatou para a ROLEX pouco tempo depois, o Oyster “se mostrou uma companhia confiável e precisa”. Para a época, esse é um marco histórico, especialmente se considerarmos que o relógio ficou em total imersão durante todo esse tempo na água do mar, que contém elementos capazes de danificar rapidamente o material do relógio.

Esse modelo foi o precursor do famoso Submarine, outro clássico da ROLEX usado pelo ator Sean Connery e por Che Guevara.

SEIKO 6105 na Guerra do Vietnã (1955-1975)

Os relógios SEIKO foram, sem dúvidas, os modelos mais utilizados pelos militares durante a guerra do Vietnã, inclusive pelos norte-americanos, que foram aliados do Vietnã do Sul. O SEIKO 6105 (que é um relógio de mergulho profissional) e suas variações foram fabricados entre os anos de 1968 e 1977, e se mostraram os verdadeiros queridinhos das forças armadas da época – e ainda hoje daqueles que desejam andar com estilo.

O post exchange, ou PX, era a loja de varejo que existia dentro das instalações do exército e era a forma pela qual os militares adquiriam os relógios por pouco menos de US $100,00, o que era uma alta quantia para aquele período, mas considerado um bom investimento.

Lá encontrava-se variedades como o SEIKO 6105-8000 (1968) e o 6105-8009 (1976), que se diferenciam do anterior pela sua caixa simétrica, enquanto o 6105-8119 conta com uma caixa assimétrica ainda maior, porém este é o principal diferencial do modelo.

Aqui na Emponto você encontra uma grande variedade de relógios de pulso, relógios de parede e despertadores da SEIKO. Confira nossa seleção de produtos!

OMEGA Speedmaster, o relógio que chegou à Lua (1965)

Esse modelo foi criado em 1957 para o segmento desportivo, mas até hoje é utilizado por astronautas que estão realizando missões espaciais. Acontece que, alguns anos depois de seu lançamento, a NASA estava à procura de um relógio capaz de suportar as condições do espaço, como as flutuações de temperatura, pressão, impactos, ruídos acústicos, entre outros, para dar início às suas missões Gemini e Apollo.

Após diversos testes, o OMEGA Speedmaster foi aprovado como o melhor relógio para as missões da NASA já em 1965, sendo considerado a única coisa da qual os astronautas poderiam confiar caso perdessem a comunicação com a Terra e se os instrumentos digitais avariassem na superfície lunar. E foi em julho de 1969, quando o homem chegou à Lua, que o Speedmaster se tornou o primeiro relógio no satélite natural da Terra, carregado pelo astronauta Buzz Aldrin.

Os relógios OMEGA e James Bond (desde 1995)

James Bond existe há seis décadas, mas foi a partir de 1995 que o espião mais famoso do mundo passou a estar bem acompanhado de um elegante relógio OMEGA.

Daniel Craig, mais famoso pelo seu papel de Bond nos filmes 007, usou relógios OMEGA Seamaster em todos os longas que o interpretou, tornando este acessório um verdadeiro ícone, tanto é que existem edições limitadas em homenagem ao filme.

Mas vamos ao que interessa: em Casino Royale (2006), Bond usa um Seamaster Diver 300M Co-Axial e um Planet Ocean 600M Co-Axial. Já em Quantum of Solace (2008), quem ganha destaque é um Seamaster Planet Ocean 600M OMEGA Co-Axial com mostrador e luneta clássica pretos. Com muita ação em SKYFALL (2012), Bond precisou estar armado com um Planet Ocean 600M e um OMEGA Co-Axial Aqua Terra. Em SPECTRE (2015), o OMEGA Seamaster 300 SPECTRE Edição Limitada e OMEGA Aqua Terra 150 M foram verdadeiras estrelas junto com o personagem. E, para encerrar, em “007 – Sem Tempo para Morrer” (2021), toda evidência é dada para o modelo Seamaster Diver 300M Edição 007, concebido em titânio robusto.

O que você achou dessa seleção? No site da Emponto você encontra diversas outras tendências em relógios mais atuais, mas que nunca saem de moda. Que tal dar uma conferida?

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A hora do mundo: descubra o que são os fusos horários e como funcionam

Por admin 29 de novembro de 2022
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Fusos horários

Se você é fã de esportes ou de entretenimento de outros países, já viajou para o exterior ou tem contato com pessoas que moram em outras regiões do mundo, com certeza você já teve que lidar com as diferenças nos chamados “fusos horários”.

E provavelmente você já deve ter se perguntado “afinal, o que é e como funciona o fuso horário?”

Criados usando a hora solar e as divisões verticais do planeta Terra como principais bases, os fusos horários padronizam a contagem oficial de horas ao redor do mundo, e foram criados para facilitar os diversos processos de comunicação, transporte e negócios que são tão importantes em uma sociedade globalizada.

Ao longo do seu processo de desenvolvimento, eles passaram por várias mudanças e adaptações até chegar no consenso que é usado hoje pela grande maioria das instituições oficiais, e em alguns níveis, continuam mudando de acordo com certas necessidades regionais.

Aqui na Emponto, nós somos fascinados não apenas pelos relógios como objetos, mas também pelo tempo em si e toda a sua influência, suas nuances e suas vertentes. Então, se você quer saber um pouco mais sobre como são definidos os fusos horários, sua história e algumas das curiosidades mais interessantes, vem com a gente!

Antes do fuso horário

Desde os primórdios da humanidade, o ciclo de dia e noite, com seus períodos de luz e escuridão, sempre foram o principal guia para a organização de rotinas que aproveitassem as vantagens e diminuíssem o impacto das desvantagens de cada um desses períodos. 

A evolução das estruturas sociais tornou essas rotinas cada vez mais importante, e a necessidade de medir esses períodos com cada vez mais precisão foi o principal motivador da invenção dos primeiros sistemas de medição de hora e dos primeiros modelos de relógio, que aconteceu em meados do século XVI a.C. em regiões do Egito Antigo e da Babilônia.

Dica Emponto: confira nosso post sobre as origens da medição do tempo aqui. 

Porém, durante a maior parte da história, a hora era uma característica totalmente local: cada região definia seu horário oficial como preferisse, geralmente seguindo os princípios da chamada “hora solar”, estabelecendo como meio-dia o horário em que o Sol atingia sua posição mais alta no céu — que, por causa do formato esférico do planeta Terra e do seu movimento de rotação, varia de lugar para lugar.

E em um mundo onde viagens a lugares distantes eram raras e extremamente longas, e não havia qualquer método de comunicação em tempo real entre regiões distantes, esse sistema era funcional o suficiente, e durou por vários e vários séculos.

A evolução dos métodos de transporte foi o primeiro fator a desafiar a funcionalidade desse sistema: no século XIX, os primeiros trens começaram a surgir, atravessando grandes distâncias em menos tempo. E por isso, saber exatamente em qual horário cada trem passava por qual lugar era essencial tanto para condutores quanto para passageiros.

Foi a partir dessa necessidade que surgiram as primeiras definições de horários oficiais e fusos horários, estabelecidos primeiramente pelas grandes companhias de trens e aos poucos, adotados por regiões e oficializados por governantes.

A Inglaterra foi o primeiro país a adotar um horário oficial válido para todo o seu território, em 1888, e nos anos seguintes, países como os Estados Unidos e o Canadá também instalaram suas versões de horários oficiais, divididos por regiões, respeitando as necessidades das diferentes partes de seus territórios. Ao longo dos anos, mais e mais países foram adotando padronizações e se encaixando em um sistema mundial organizado.

Mas, afinal, o que é fuso horário?

Em 1884, um pouco antes da oficialização inglesa, foi realizada a Conferência Internacional do Primeiro Meridiano, em Washington D. C., nos Estados Unidos, com o principal objetivo de estabelecer um método de padronizar o uso mundial da hora oficial, para que todas as regiões do mundo pudessem se encaixar dentro de um mesmo sistema.

O método escolhido foi o de fusos horários, baseado em uma proposta de anos antes feita por um senador do Canadá, e usava as longitudes como referência. 

Sabe as várias linhas presentes em diversos mapas e globos terrestres, que formam uma espécie de quadriculado sobre toda a superfície da Terra? As linhas verticais desse quadriculado, que vão do Pólo Sul ao Pólo Norte, são as que representam as longitudes.

Por causa de seu formato esférico, a Terra foi dividida em 360 graus, cada um deles correspondente a uma longitude diferente. Elas são usadas principalmente para descrever a localização de um ponto na Terra, e junto com as latitudes (as linhas verticais) elas ajudam a compor o conceito de coordenadas geográficas.

No método de fusos horários, essas longitudes foram divididas em 24 faixas verticais de 15 graus de largura, e cada uma dessas faixas representava um “fuso horário” de uma hora. 

O ponto escolhido como inicial — ou seja, a longitude 0° — foi o Observatório Real de Greenwich, na Inglaterra, uma das instituições astronômicas mais importantes da época. Esse ponto é conhecido como o Meridiano de Greenwich e também como Meridiano Principal, e o sistema ficou conhecido como Greenwich Mean Time (Tempo Médio de Greenwich), ou apenas GMT.

A partir desse ponto, uma hora era adicionada a cada fuso ao leste e uma hora era removida a cada fuso ao oeste, até o ponto onde esses fusos se encontrassem, no meridiano de 180°, localizado em uma região quase deserta do Oceano Pacífico, no exato oposto ao Meridiano de Greenwich.

Nesse ponto de encontro do mapa de fuso horário foi desenhada a Linha Internacional de Data, que determina a mudança de data no calendário seguido pelo sistema GMT: ao cruzar a linha de leste para oeste, é adicionado um dia ao calendário, e ao cruzar de oeste para leste, é removido um dia no calendário. 

Após algumas adaptações e alterações, o sistema GMT foi sucedido pelo sistema chamado de Coordinated Universal Time (Tempo Universal Coordenado), ou UTC, que hoje é o mais usado em níveis oficiais, como relações internacionais, operações militares, aviação e mais.

De fuso à zona: adaptações e mudanças

A divisão dos fusos horários em faixas longitudinais do mesmo tamanho é um ótimo sistema, em teoria.

Porém, essas divisões nem sempre correspondem às fronteiras entre países, regiões e subdivisões, e seus respectivos cenários políticos e sociais. Por isso, os fusos horários foram adaptados em zonas horárias, que levam todos esses aspectos em consideração para redesenhar certas partes das linhas e estabelecer horários que se adaptam melhor a cada uma das regiões.

Créditos: TimeZonesBoy, Public domain, através da wiki Wikimedia Commons / Wikipédia

É por isso que, nos mapas que mostram as divisões longitudinais, as linhas são retas e em intervalos regulares, enquanto nos mapas que indicam as zonas horárias vigentes, as linhas de divisões são mais bagunçadas, são irregulares em diversos pontos, e podem mudar a qualquer momento de acordo com determinações oficiais das diferentes regiões.

Apesar dessa diferença, na língua portuguesa o termo “zonas horárias” não é muito usado, e por isso, essas divisões acabam por ser mais conhecidas pelo nome das divisões originais — fusos horários.

Por causa de sua localização geográfica e também de sua largura, não existe um único fuso horário do Brasil. Na verdade, o país encaixa em quatro diferentes fusos horários: o Horário de Fernando de Noronha UTC-02:00, o Horário de Brasília UTC-03:00, o Horário da Amazônia UTC-04:00 e o Horário do Acre UTC-05:00. Para ocasiões em que é necessário determinar um horário para todo o país, como na realização de eventos oficiais, o Horário de Brasília é utilizado como referência. 

Fusos (e confusos) pelo mundo

A transformação dos fusos horários em zonas horárias e as alterações feitas nessas zonas pelos mais diversos países e regiões deu origem a várias particularidades curiosas ao redor do mundo. 

Algumas regiões decidiram adotar diferenças de períodos menores de uma hora em relação às suas zonas vizinhas, como 15 ou 30 minutos. Isso acontece geralmente em países atravessados por várias zonas horárias, e ajuda a diminuir as diferenças de rotina entre diferentes regiões de um mesmo território.

Já outros países decidiram reduzir radicalmente ou até mesmo eliminar essas diferenças, como a China: um dos mais extensos países do mundo, ela é atravessada por cinco fusos horários. Mas, por uma determinação do governo, que prioriza a unificação do país, todo o território chinês foi colocado na zona horária da capital Beijing, UTC+08:00. Isso faz com que em algumas regiões e épocas do ano, o meio-dia solar aconteça em horários muito incomuns, como às 3 da tarde, por exemplo.

Por causa do caminho traçado pela Linha Internacional de Data, é possível que duas regiões muito próximas uma da outra estejam em datas diferentes. Um dos exemplos mais expressivos é o caso do Cabo Dezhnev, na Rússia, que é considerado um dos pontos mais orientais do mundo, e o Cabo Príncipe de Gales, no Alasca, considerado o ponto mais ocidental do mundo. 

A distância entre esses dois pontos é de apenas 80 km, atravessando o Oceano Pacífico pelo Estreito de Bering, mas por cada um deles estar de um lado da Linha de Data, o ponto russo está sempre um dia à frente do ponto americano, mesmo que a diferença entre seus fusos horários seja de bem menos de 12 horas.

Os fusos e zonas horárias ajudam a organizar a sociedade moderna e facilitam a convivência e colaboração das mais diversas regiões do mundo, contribuindo para o constante progresso da globalização.

E se você quer acompanhar os horários de algumas das zonas mais importantes para você, um relógio de parede é uma ótima opção. Modelos como o relógio mundial QXA722B da SEIKO contam com quatro relógios independentes, que podem ser ajustados de acordo com os seus locais de preferência.

E para mais curiosidades e descobertas sobre o mundo dos relógios, não deixe de conferir mais posts no blog da Emponto! É só clicar aqui e conferir.

29 de novembro de 2022 0 comment
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Viagem no tempo

Quanto tempo o tempo tem? Conheça mais sobre as origens da medição do tempo

Por admin 11 de novembro de 2022
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Medição do tempo

“O tempo é o jeito que a natureza deu para não 

deixar que tudo acontecesse de uma vez só.”

John Wheeler

Desde o momento em que nascemos, as divisões do tempo já tem um papel fundamental na nossa vida: em que horas aconteceu o nascimento, em que dia, mês e ano… E assim segue ao longo da vida, nas etapas do desenvolvimento, nos acontecimentos marcantes, no dia a dia — o tempo e a passagem dele é uma das maiores constantes na vida dos seres humanos.

Tanto como um conceito quanto como uma força, o tempo é algo tão essencial e complexo que ele está presente em todos os campos da ciência, e sua definição exata varia de acordo com cada um deles. 

É por isso que, para facilitar a compreensão, marcação, medição e acompanhamento, foram desenvolvidas diversas formas e instrumentos de medição do tempo, que englobam desde os períodos mais longos até os mais curtos, como os calendários e relógios, dois elementos considerados fundamentais no nosso dia a dia.

Mas você sabe como essas formas de medição do tempo foram criadas e no que elas se baseiam? As histórias são super interessantes, então vem com a Emponto saber um pouco mais sobre quanto tempo o tempo tem. Continue lendo!

As primeiras 24

Apesar da passagem do tempo ser uma força constante desde a criação do Universo, a medição do tempo em si é um conceito relativamente moderno: acredita-se que os primeiros objetos a serem considerados relógios, os relógios de sol, surgiram no século XVI a.C. em regiões do Egito Antigo e da Babilônia.

Consistindo basicamente de uma base e uma espécie de ponteiro — geralmente uma vara ou vareta posicionada verticalmente no centro da base — o relógio de sol funciona através da marcação da sombra criada por esse ponteiro sobre o mostrador, que muda de acordo com o movimento do sol durante o dia.

Quer saber mais sobre o relógio de sol? Confira esse post no blog da Emponto!

Na época, o sistema de contagem utilizado pelos egípcios era o sistema duodecimal, ou seja, com base no número 12, e por isso, o dia foi dividido em 12 partes, em um primeiro “rascunho” do que hoje conhecemos como as horas. Mas como a incidência do sol varia de acordo com as estações do ano, essas partes tinham diferentes durações de acordo com a época do ano, apesar da divisão sempre se manter fixada ao número 12. 

Durante a noite, o sistema utilizado era diferente, e usava as estrelas e seu movimento como principal referência, mas mantendo a divisão em 12 partes. Nesse período sem a luz do sol, o instrumento utilizado era a clepsidra, ou relógio de água, que fazia a medição do tempo de acordo com o fluxo de água que passava de um recipiente para o outro.

Assim, com dois períodos divididos em 12 partes cada, surgiu o primeiro conceito de um dia com 24 partes, que serviu como base para o que hoje determinamos como horas.

De hora em hora

Os primeiros conceitos da divisão da hora em 60 minutos (e, consequentemente, dos minutos em 60 segundos) surgiu apenas muito tempo depois, na Grécia Antiga. 

Cientistas da época, principalmente astrônomos e físicos, usavam muitas referências e descobertas da Babilônia em suas teorias, incluindo o sistema de contagem babilônico que tinha o número 60 como base. A partir disso, diversas novas descobertas, observações astronômicas e determinações científicas também tinham o número 60 como principal base ou divisor. 

Entre essas determinações, algumas se destacam e estão relacionadas: as divisões de um círculo em 360 graus, que levou à divisão do globo terrestre em latitudes e longitudes, e a divisão do tempo, com os dias divididos em horas e as horas divididas em minutos.

Porém, apesar dessa determinação, a adoção desse sistema de contagem ainda demorou vários séculos para ser realmente utilizada no dia a dia: por ser minuciosa e precisa, era difícil acompanhá-la sem a ajuda de instrumentos com o mesmo nível de minuciosidade e precisão. Os relógios de água e de sol, apesar de muito úteis para períodos longos, deixavam a desejar nesses quesitos.

Foi só com a invenção dos primeiros relógios mecânicos, no fim do século XVI, que a marcação dos minutos e segundos se tornou acessível para a população geral, e começou a ser levada mais a sério nas mais diversas camadas da sociedade.

Nem tudo é sempre igual

O sistema iniciado pelos egípcios e aperfeiçoado ao longo do tempo pode até ser o que se popularizou em todo o mundo nos tempos modernos, mas diferentes povos e regiões utilizaram outros métodos de medição do tempo ao longo da história.

Na China Antiga, por exemplo, o dia era dividido em 100 “marcas”, chamadas de 刻 (kè), que iam da meia-noite até a próxima meia-noite. Esse sistema aos poucos foi se dividindo em 12 “pedaços”, mas diferentemente do sistema egípcio, o número 12 foi baseado na quantidade média de ciclos lunares em um ano solar.

Já na Itália, em meados do século XIV, o “tempo italiano” era dividido em 24 horas, numeradas consecutivamente de 1 a 24, mas com a primeira hora se iniciando ao fim do pôr-do-sol. Esse sistema foi oficialmente abolido em 1755, mas algumas regiões mais tradicionais continuaram o uso até meados do século XIX.

A hora é agora

Atualmente, dois sistemas de medição e acompanhamento do tempo são mais utilizados ao redor do mundo, e considerados oficiais pela maioria dos governos e autoridades: o sistema de 12 horas e o sistema de 24 horas.

Em sua essência, esses dois sistemas são muito similares, já que a duração de suas horas são iguais, e eles se reiniciam em ao menos um momento em comum.

No sistema de 24 horas, um dia corresponde a 24 horas de 60 minutos cada, que termina às 23:59:59. No segundo seguinte, o relógio volta ao zero, marcando 00:00:00, ou meia-noite, como o início de um novo dia. 

Esse é o sistema de medição do tempo mais utilizado ao redor do mundo: além de ser o sistema considerado oficial pela Organização Internacional para Padronização (ISO, em sua sigla original), ele também é utilizado para fins militares, científicos, tecnológicos, médicos e muito mais. A preferência por esse sistema se deve principalmente ao fato de que cada uma de suas horas tem um nome distinto, que evita confusões e ambiguidades. 

Já o sistema de 12 horas é mais comum em países de língua inglesa, ou que foram fortemente influenciados por esses países. Nele, o dia é dividido em dois períodos de 12 horas, denominados de a.m (ou AM, derivado do latim “ante meridiem”, significando “antes do meio-dia”) e p.m. (ou PM, derivado do latim “post meridiem”, significando “depois do meio-dia”).

A maioria dos relógios de pulso modernos usam esse sistema em suas faces, e um dia completo consiste de dois giros completos do ponteiro ao redor da face. Acredita-se que é por causa da popularização desses modelos de relógio que alguns lugares ao redor do mundo usam o sistema de 24 horas oficialmente, mas adotaram o sistema de 12 horas na comunicação, principalmente a informal — o que é o nosso caso aqui no Brasil.

E quando o assunto é relógio, você pode confiar na Emponto! Aqui, você encontra modelos da mais alta qualidade, faz sua compra de maneira segura e recebe diretamente na sua casa. Todos os nossos produtos contam com garantia de originalidade, e entregamos em todas as regiões do Brasil. Navegue pelo nosso site e descubra o seu mais novo relógio favorito!

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Glossário rápido da horologia: 10 termos interessantes do mundo dos relógios

Por admin 19 de setembro de 2022
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Horologia

Definida como “o estudo ou a ciência e arte relacionada aos instrumentos de medição de tempo”, a horologia é uma área fascinante, repleta de curiosidades e particularidades.

Com seus mecanismos detalhados, designs inovadores e funções diversas, o mundo dos relógios envolve muitas especialidades em uma só, para criar aparelhos cada vez mais precisos e úteis, que atendem às mais diversas necessidades.

E, claro, como todas as áreas de estudo, a horologia tem termos técnicos específicos para os mais diversos itens, peças e processos, criados ao longo dos anos de acordo com as necessidades da área e a evolução de seus conhecimentos. Alguns desses termos são conhecidos até entre quem não tem um interesse mais profundo no assunto, enquanto outros geralmente só são entendidos por quem já tem uma familiaridade com a área.

Mas a Emponto chegou para acabar com essa barreira! Separamos alguns dos termos mais usados na horologia em um glossário simples e objetivo, para que você possa entender um pouco mais sobre esse mundo tão interessante. Vem com a gente!

Horologia

Por não ser um termo tão popularmente conhecido, achamos importante começar falando um pouco mais sobre a horologia!

A palavra vem originalmente do grego, com o literal significado de “estudo do tempo”, e engloba todas as diversas áreas de conhecimento relacionadas ao tempo e sua medição: tanto as partes mecânicas e físicas da construção e funcionamento dos relógios e cronógrafos quanto da arte do design dos aparelhos, quanto da história da evolução dos instrumentos de medição do tempo.

Ele é muito confundido com o termo “relojoaria”, mas esse é um uso incorreto: enquanto horologia abrange todas as áreas relacionadas ao tempo, “relojoaria” designa apenas os fabricantes de relógios, as lojas onde são vendidos e as oficinas de manutenção dos aparelhos.

Cronógrafo

A palavra “cronógrafo” tem origem grega, e é a palavra usada para designar os aparelhos ou complicações que tem a função de marcação de períodos de tempo, como durante corridas ou competições.

Normalmente, eles são chamados de cronômetros, mas esse é um termo tecnicamente incorreto: só podem ser chamados de cronômetros os aparelhos cronógrafos que são certificados pelo Contrôle Officiel Suisse des Chronomètres (ou Controle Oficial Suíço de Cronômetros, em tradução livre).

Pulseira 

Começando pela parte física e estrutural do relógio de pulso, a pulseira é a alça que segura o aparelho ao seu punho. Ela pode ser feita dos mais diversos materiais, e os mais comuns são couro, aço, silicone, tecido, entre outros. 

Caixa

Compartimento que armazena toda a estrutura do relógio. Pode vir em diversos tamanhos e formatos: o redondo e o quadrado são os mais comuns, mas outros formatos mais peculiares também existem.

Face

Também chamada de mostrador ou dial, a face é a parte do relógio que mostra todas as suas funções e complicações. Sua cor e design variam entre modelos de relógio, de acordo com as necessidades e o visual de cada aparelho: algumas são mais simples, de cores sólidas e sem muitos detalhes, enquanto outras apresentam desenhos e detalhes que adicionam ao conceito e complementam as funcionalidades do relógio.

Vidro

A peça que cobre o mostrador e protege os ponteiros e a face. Também pode ser chamado de cristal, e pode ser feito em diversos materiais, como o acrílico, vidro, safira, e diversos outros, que variam em resistência e durabilidade.

Coroa

Botão posicionado na lateral do relógio, utilizado para ajustes de funções e também para dar a corda, no caso de relógios mecânicos. 

Movimento

Também chamado de “calibre”, o movimento é o nome dado ao mecanismo interno do relógio, o que faz ele funcionar. (E para saber mais como os diferentes tipos de relógio funcionam, incluindo os mecânicos, confira nosso post sobre o assunto, é só clicar aqui!)

Complicação

Qualquer função de um relógio que vai além de mostrar as horas (e minutos e segundos) é chamada de complicação. As complicações variam desde as mais simples, como mostrar a data, ou um cronômetro na face, até as mais elaboradas, como as fases da Lua. O blog da Emponto também tem um post sobre o assunto recheado de curiosidades, clique aqui para conferir!

Resistência à água

Relógios, principalmente os de pulso, são fabricados nos mais diversos níveis de resistência à água. Essa resistência é indicada por números, que geralmente são colocados na parte traseira da caixa ou indicados na embalagem ou no manual de instruções do relógio. 

Relógios resistentes à água com indicação 3 ATM/30m suportam apenas respingos, como ao tomar uma chuva leve ou lavar as mãos. A resistência 5 ATM/50m permite um contato um pouco mais prolongado, como uma chuva mais forte, tarefas domésticas e alguns modelos suportam até uma aula de natação ou uma tarde na piscina, desde que ele não fique submerso por longos períodos.

Já a partir da resistência 10 ATM/100m, ele já pode ser considerado um relógio à prova d’água, que aguenta contatos mais prolongados, como piscina e água do mar — mas não é indicado para mergulhos. A categoria de relógios de mergulho começa quando a resistência é de 15 ATM/150m para mergulhos sem equipamento, e 20 ATM/200m para mergulhos com equipamento.

E agora que você já sabe um pouco mais sobre alguns dos termos mais importantes do mundo da horologia, já pode escolher o seu modelo de relógio favorito no site da Emponto, e também conferir vários outros conteúdos sobre esse universo fascinante e atemporal no nosso blog. Navegue e descubra!

19 de setembro de 2022 0 comment
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Viagem no tempo

Relógio de Sol: luz, sombra e tempo

Por admin 1 de julho de 2022
Escrito por admin
Relógio de sol

O relógio como conhecemos atualmente não é, necessariamente, uma invenção recente: os primeiros modelos que deram origem aos modelos de relógios atuais foram criados em meados do século XIV, e vem evoluindo das mais diversas maneiras desde então.

Mas a necessidade de medir o tempo vem de muito, muito antes — desde os primórdios da humanidade, desvendar os segredos da passagem do tempo e como usá-la para melhorar suas chances de sobrevivência é uma parte fundamental da longevidade da espécie humana, e a busca por esses métodos teve uma influência direta na evolução da sociedade ao longo da história.

E quando falamos em tempo, poucos elementos são tão relevantes e impactantes quanto o nosso “astro rei”, o Sol. Como um dos principais responsáveis pela vida na Terra, seus ciclos impactam em basicamente todos os aspectos da vida humana: o dia e a noite, e, consequentemente, o ritmo circadiano humano (o mecanismo que regula nossos organismos entre o dia e a noite), as estações do ano, os ciclos agriculturais, e muito mais.

Por isso, entender o movimento do Sol e traçar os padrões desse movimento possibilitou o avanço da humanidade em diversos fatores. E um dos melhores e mais antigos métodos para isso é o relógio de sol.

Vem com a Emponto descobrir um pouco mais sobre esse instrumento histórico que mudou a história da horologia e também da humanidade. É só continuar lendo!

Luz e sombra

Mas afinal, o que é um relógio de sol?

Essa é uma das perguntas mais comuns quando falamos no assunto, e como o nome já explica, o relógio de sol é um instrumento que usa a posição do Sol para medir a passagem do tempo, e é considerado o primeiro relógio da história da humanidade.

Outra das perguntas mais comuns sobre o assunto é “quando e onde surgiu o relógio de sol?”. Infelizmente, não existe uma única resposta para essa pergunta: evidências arqueológicas que datam de cerca de 1500 a.C. foram encontradas nas regiões do Egito e da antiga Babilônia, mas historiadores acreditam que eles são ainda mais antigos do que a arqueologia foi capaz de encontrar e comprovar até hoje.

Observações astronômicas da época, que eram consideradas relativamente avançadas para o período, constataram que a luz do Sol criava sombras, e que essas sombras mudavam de tamanho e direção de acordo com o período do dia e o movimento do Sol no céu. 

Foi a partir dessas observações que surgiram as primeiras ideias de usar o ciclo repetitivo da luz do Sol como um indicador da passagem do tempo. Bem no princípio da aplicação desse conceito, o ser humano usava sua própria sombra como o “ponteiro”, mas logo percebeu que vários objetos poderiam cumprir esse mesmo papel, até algo tão simples quanto um galho ou vareta fincado ao chão. 

A hora da estrela

Quando paramos para pensar sobre como funciona o relógio de sol, sua construção é considerada relativamente simples. Ele é composto de duas partes básicas: o mostrador, que é a superfície que contém os marcadores usados para indicar o tempo; e o gnômon, que é o objeto que cria a sombra sobre o mostrador, fazendo o papel de ponteiro. 

Ele deve ser posicionado e com o mostrador organizado em um ponto fixo, já que o movimento muda a incidência da sombra e afeta a marcação. 

Porém, para definir como o mostrador deve ser organizado é um pouco mais complicado do que parece. Primeiro, é essencial que o gnômon esteja alinhado com o polo celeste do hemisfério em que se encontra — seja ele norte ou sul. O melhor momento para iniciar a marcação é a partir do meio-dia, ou seja, do ponto onde o sol está no ponto mais alto do céu e a sombra do gnômon está mais curta.

Segundo, é importante considerar que um relógio de Sol rígido não consegue estar certo o ano todo. Por causa da órbita da Terra, que tem um formato elíptico, e a inclinação do eixo de rotação terrestre, não existe nenhuma orientação fixa que o gnômon possa ser posicionado que se mantenha constante com o movimento geométrico do sol durante todo o ano. 

Essa diferença nas diferentes épocas do ano é calculada através de uma fórmula matemática conhecida como “equação do tempo”. Essa equação representa a evolução entre o que aparece no mostrador do relógio de sol, o chamado “tempo solar aparente”, e o chamado “tempo solar médio”, também conhecido como tempo civil ou hora legal, que é o horário de cada região de acordo com as determinações de seu governo ou outro órgão soberano. 

(fonte: Wikipédia)

O futuro do tempo

Além do relógio de sol, instrumentos como a ampulheta, ou relógio de areia, e a clepsidra, ou relógio de água, também foram artefatos antigos usados para a medição do tempo, e por séculos, foram ferramentas que ajudaram a humanidade como um todo a evoluir em incontáveis processos, de incontáveis maneiras.

O aperfeiçoamento na medição do tempo caminhou junto com a história da humanidade, e com ele, trouxe novas e incríveis possibilidades para a nossa sociedade — e tudo isso, graças à luz e a sombra que nos acompanham desde os primórdios do nosso mundo, e à impressionante habilidade humana de perceber padrões, buscar por respostas e desvendar os fascinantes mistérios do tempo.

E depois de tanto tempo e tantas evoluções, você não precisa mais confiar em observar o Sol, o movimento da água ou a queda da areia: é só escolher o seu relógio favorito aqui na Emponto, pagar com toda a segurança e receber ele diretamente na sua porta. Navegue pelo site e conheça todos os modelos disponíveis!

1 de julho de 2022 0 comment
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Viagem no tempo

5 relógios famosos que fizeram sucesso no cinema

Por admin 2 de junho de 2022
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Relógios famosos da história do cinema

Do breve passeio em um jardim retratado no primeiro filme da história (Roundhay Garden Scene, de Louis Le Prince, filmado em 1888), às produções milionárias cheias de efeitos especiais dos últimos anos, a história do cinema é cheia de fases, tendências e nuances, que não apenas contam histórias incríveis, mas também servem como um retrato de várias evoluções: da sociedade, da tecnologia, da arte…

E, claro, quando falamos em história, arte e tecnologia, é quase impossível não pensar em um objeto que é o retrato perfeito dessas três áreas: o relógio. Em seus mais diversos tamanhos, marcas e modelos, os relógios são objetos que, no cinema, ajudam a construir personagens e enredos, adicionando cada vez mais realismo e profundidade à história.

É por isso que, ao assistir alguns dos filmes mais icônicos das últimas décadas, nos deparamos com diversos modelos de relógios que também podem ser considerados icônicos, e que ficaram marcados como parte quase essencial dos personagens que os usaram. 

Quer conhecer alguns desses modelos? Então pegue seu balde de pipoca e vem conferir a lista que a Emponto separou!

Relógio Casio De Volta Para O Futuro

Mandando um Casio Databank De Volta Para O Futuro

“Seu futuro ainda não está escrito, o de ninguém está. Seu futuro será o que você quiser, então faça dele algo bom”, já dizia Doc Brown, o cientista de uma das comédias mais famosas dos anos 1980, De Volta Para O Futuro.

O filme conta a história de Marty McFly, um adolescente comum que volta ao passado graças ao Dr. Emmett “Doc” Brown, um cientista ligeiramente excêntrico. No passado, ele acaba por interferir sem querer com o início do relacionamento de seus pais, criando um paradoxo temporal que compromete sua existência no futuro, e agora precisa resolver a situação e voltar para seu tempo original.

Em meio a referências tanto do passado quanto do futuro, uma das peças mais icônicas do filme é o relógio usado por Marty, um Casio Databank CA53WF. Com uma mistura inusitada de relógio com calculadora, esse modelo de relógio masculino é encontrado com facilidade até hoje e seu design retrô é um clássico com um toque de atitude. 

O Omega Speedmaster que salvou a missão Apollo 13

Nessa versão dramatizada da missão espacial conhecida como Apollo 13, estrelada por Tom Hanks, Kevin Bacon e Bill Paxton, três astronautas a caminho de uma missão na Lua sobrevivem a uma explosão na nave, mas precisam correr contra o tempo para voltarem para a Terra em segurança.

No filme, lançado em 1995, o relógio usado pelos astronautas é crucial para a história, e por isso, o uso do modelo certo era uma parte essencial da produção — e não poderia ter sido nenhum outro além do Omega Speedmaster Professional, o relógio oficial da missão na vida real e também de outras missões espaciais históricas, como o primeiro pouso do homem na Lua em 1969. Relançado em versões mais modernas desde então, esse modelo é um dos mais icônicos da marca, e já foi relançado inclusive em uma edição comemorativa da missão.

Usando um Seiko M516 como Caça-Fantasmas

Outro filme icônico dos anos 1980, Os Caça-Fantasmas vive nas lembranças das crianças e adolescentes da época até hoje. Ele conta a história de três cientistas que estudam casos paranormais, e abrem um negócio próprio de exterminação de fantasmas.

Cheio de cenas cômicas e acontecimentos inesperados, o filme também conta com um relógio icônico: o Seiko M516 Voice Note — que além das funções básicas, também conta com a função de gravação de voz, uma função inusitada até mesmo para a época, e que acaba sendo muito útil na caça aos fantasmas que assombram Nova Iorque.

A força icônica do Seiko Arnie

Imagina só ser tão famoso que uma das maiores marcas de relógios do mundo renomeia um de seus modelos mais famosos com o seu apelido? O Seiko H558 já era um modelo bem estabelecido da marca: além de ser um dos primeiros relógios a usar um display analógico e digital ao mesmo tempo, ele aguenta ampla variações de temperatura, das mais altas (60 °C) às mais baixas (-40 °C), e é ideal para aventureiros em todas as paisagens e estações do ano.

Resistente, com design casual e robusto, o relógio foi o modelo favorito de Arnold Schwarzenegger em vários de seus filmes de sucesso, como Comando para Matar, de 1985; Jogo Bruto, de 1986; O Sobrevivente, de 1987; e o famoso O Predador, também de 1987. A associação com Arnold foi tão grande na época, que o modelo começou a ser identificado como “Seiko Arnie”, em homenagem a um dos apelidos do ator, e até hoje é conhecido entre especialistas e entusiastas por esse nome.

Relógios James Bond

As muitas faces de James Bond

É impossível falar sobre relógios icônicos do cinema e não mencionar um dos espiões mais famosos da telona: Bond, James Bond. Nos quase 60 anos de história do personagem, quase tão longa quanto a lista de aventuras do agente secreto e dos atores que o interpretaram ao longo dos anos, é a lista dos relógios usados por ele, tão longa que fica até difícil escolher apenas um.

Rolex, Breitling, Hamilton, Seiko, Tag Heuer e Omega são apenas algumas das maiores marcas de relógio do mundo escolhidas não apenas para compor o guarda-roupa elegante e cheio de classe de Bond, mas também para ganhar melhorias e novas funções (fictícias, é claro) feitas pela equipe do espião para servir como um acessório útil em suas mais perigosas missões.

Um contador Geiger para detectar níveis de radiação na hora de recuperar mísseis nucleares roubados? Instalado diretamente em um Breitling Top Time. Uma micro impressora para transmitir mensagens urgentes em momentos cruciais antes da invenção dos smartwatches? Pode contar com o Seiko 0674 5009. Micro facas para cortar cordas que prendiam suas mãos e escapar de uma situação perigosa? Tem no Rolex Submariner 5513. Detonar uma bomba com apenas um botão? Essa é com o Seiko M354 Memory.

Seja apenas como parte dos figurinos que compõem personagens ou como acessórios essenciais para o desenvolvimento do enredo, os relógios ocupam um lugar especial na história do cinema, e continuam a se provar como um dos acessórios mais dinâmicos, versáteis e essenciais do mundo.

E agora que você já conhece alguns dos modelos mais icônicos do cinema, que tal escolher um relógio para ser o seu modelo icônico? Navegue pelo site da Emponto e conheça todas as nossas opções, que contam com garantia de originalidade, compra segura e entrega rápida para todo o Brasil!

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Viagem no tempo

Viagem no tempo: uma breve história da Emponto

Por admin 19 de maio de 2022
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relógios Emponto

O ano era 1926. Na Inglaterra, nascia Elizabeth Alexandra Mary, conhecida atualmente como Rainha Elizabeth, uma das mais famosas monarcas do mundo, e com o mais longo reinado na história do Reino Unido. Nos Estados Unidos, nascia uma nova era na publicidade, com a transmissão do primeiro anúncio no rádio, feito pela Relógios Bulova. No Brasil, nascia um novo momento na democracia, com a eleição do 13º presidente do Brasil, Washington Luís. E no Japão, nascia um sonho.

A história da relojoaria Emponto começa, essencialmente, com Sakuro Hase. Natural da província de Oita, conhecida principalmente por suas águas termais, Hase era um comerciante de moderado sucesso em sua região. Em 1925, o país passava por um momento conturbado na política, com o início do fim do Período Taishō, e diversas normas comerciais foram alteradas. Uma delas teria o poder de afetar negativamente a competitividade comercial de Hase, o que o deixou preocupado e em busca de alternativas.

Na época, a imigração japonesa para o Brasil já acontecia a todo vapor: o primeiro grande grupo de imigrantes chegou em 1908 a bordo do navio Kasato Maru, e quase 20 anos depois, ainda era uma alternativa muito popular para quem buscava novas oportunidades de prosperidade. “Naquele período, no Japão se falava que o Brasil era uma terra de oportunidades, onde dava ‘dinheiro em árvore’”, conta Mário “Marinho” Nakaya, bisneto de Hase e um dos atuais donos da Emponto.

A determinação e a vontade de prosperar levaram Sakuro Hase a subir a bordo do Santos Maru (“maru” (丸) é um sufixo usado na língua japonesa em nomes de navios), que partiu do porto de Kobe em 25 de novembro de 1926, acompanhado de sua esposa Hana, que estava grávida; seus dois filhos, Taiti e Shinji; e seu irmão, Sadao. 

A viagem foi inesperadamente árdua: além das dificuldades comuns nas viagens longas de navio da época, que já não eram poucas, Shinji contraiu poliomielite e antes mesmo de saírem da Ásia já não conseguia mais ficar de pé. Já próximo ao final da jornada, Hana também adoeceu e acabou perdendo o bebê, e apenas poucos dias antes do desembarque no porto de Santos, seu estado se agravou. Ao chegar, saiu do navio diretamente para uma ambulância e foi encaminhada para a Santa Casa de Santos, mas acabou por não resistir e faleceu na madrugada de 17 de janeiro de 1927.

Mesmo com as perdas que devastaram sua família antes mesmo da chegada ao Brasil, Hase não se deixou abalar, e seguiu para a Fazenda Barbosa, em Cambará, no Paraná, para começar sua jornada de trabalho. Na época, um contrato de no mínimo um ano de trabalho era uma das condições para a imigração, e após o cumprimento deste contrato, Hase foi em busca de um novo trabalho.

Logo iniciou um novo negócio, produzindo e vendendo macarrão, e aos poucos foi agregando ainda mais produtos à sua seleção. Como mascate, percorreu as mais diversas cidades do interior da região Sul e Sudeste do Brasil vendendo produtos dos mais diversos segmentos.

Ao cansar de tantas viagens, estabeleceu-se no centro de São Paulo, com uma loja também diversificada. Após alguns anos, decidiu investir no ramo da relojoaria, e iniciou uma parceria com a indústria de relógios INREBRA, especializada em relógios de parede com mecanismo transistor, na época uma grande novidade tecnológica, que logo entrou em sociedade com a Seiko, adotando o nome de BRASEIKO.

Em 1961, uma de suas maiores oportunidades no mundo da relojoaria surgiu: representar os relógios Seiko no Brasil, abrindo as portas da marca para um novo mercado. Sua dúvida inicial em aceitar o desafio também trouxe à tona uma boa lembrança: quando tinha cerca de 25 anos, Hase já trabalhava no comércio em Osaka, e foi escolhido pela associação local como “modelo de comerciante”. Um dos prêmios foi um relógio de bolso Seiko, que durou por muitos anos em sua companhia. 

A memória de seu início no mundo do comércio solidificou sua decisão, e Hase passou a representar a marca no Brasil. No início, encontrou uma certa relutância dos consumidores, que duvidavam da qualidade e da assistência dos relógios japoneses em relação aos relógios suíços — mas o carisma e o talento para vendas de Hase acabaram por ganhar a confiança de seus clientes e em pouco tempo ele bateu sua primeira meta de vendas.

Não demorou para que os relógios Seiko chegassem a grandes centros de compras da época, como a loja Mappin, considerada uma das maiores de São Paulo, principalmente para itens de luxo. Em 1964, a Seiko foi uma das patrocinadoras das Olimpíadas de Tóquio, solidificando a qualidade da marca e aumentando sua popularidade mundial. 

Em 1967, começou um novo capítulo na história da família Hase: Marina, filha de Taiti e neta de Sakuro, se casou com Mário Nakaya, um comerciante que vendia o molho de soja produzido por sua família para mercados e quitandas da colônia japonesa em São Paulo. Com o passar dos anos, Mário viu no comércio do sogro uma boa oportunidade de negócios e em 1969, aproveitou os contatos que tinha como comerciante para ajudar nas vendas dos relógios de Sakuro.

relógios Emponto

No ano seguinte, Mário fundou a Maxclock, que distribuía relógios para todo o Brasil. Já na década de 1980, os grandes shoppings centers começaram a surgir e se consolidar como um novo modelo de comércio, e em abril de 1984, a primeira loja da família em um shopping é inaugurada: a Casio Center, uma das primeiras lojas focadas nos relógios Casio no Brasil, abriu juntamente com o Shopping Center Norte, e quase 40 anos depois, é uma das poucas lojas da época que resistiram ao tempo — afinal, são tantos relógios…

Com o passar dos anos, o negócio se expandiu, o filho Mário “Marinho” Nakaya também se tornou uma parte importante da operação, outras unidades foram abertas em diferentes shoppings, e em 2019 foi inaugurada a Emponto relojoaria como a conhecemos hoje, com sua loja física no Shopping Metrô Tatuapé, e logo depois, sugiu a Emponto em sua versão digital.

Após quase 100 anos de história, com muitos altos e baixos, algo se manteve constante por todo esse tempo: a determinação que levou Sakuro Hase a embarcar no Santos Maru naquela manhã fria de novembro. Sua vontade de prosperar, seu espírito empreendedor e sua preocupação, cuidado e respeito com todas as pessoas ao seu redor foi, e continua a ser, uma inspiração para toda a família, e são diretrizes que guiam todos os aspectos do negócio.

Hoje, a Emponto leva relógios originais e da mais alta qualidade para todos os cantos do Brasil. Aqui, você encontra os mais diversos modelos das maiores marcas do mundo e compra com total segurança, ótimas condições de pagamento e entrega rápida e garantida. 

Acesse o nosso site e conheça mais sobre os relógios Emponto, e para mais conteúdos e curiosidades sobre o mundo dos relógios, confira mais posts no nosso blog!

19 de maio de 2022 0 comment
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Viagem no tempo

Relógios Bulova: o que 147 anos de história ensinam sobre o tempo

Por admin 3 de maio de 2022
Escrito por admin
Relógio Bulova em fundo escuro

Desde o seu início como uma pequena joalheria no centro de Nova York, até uma das maiores marcas de relógios do mundo, a história da Bulova deixou sua marca no tempo pelos últimos 147 anos.

Com inovações em praticamente todos os aspectos de fabricação de relógios, além da criação de modelos tão clássicos quanto icônicos, a marca se estabeleceu como uma das mais tradicionais no mundo da relojoaria: um relógio Bulova original vai muito além de apenas um acessório — ele carrega em cada peça mais de um século de aperfeiçoamento, dedicação e arte, para fazer com que cada segundo seja precioso.

Quer saber mais sobre a história dessa marca tão tradicional no mundo dos relógios, sobre seus modelos mais famosos e muito mais? Então continue lendo que a Emponto vai te contar.

Tudo começou em Nova York

A história da Bulova começa no centro de uma das cidades mais icônicas do mundo: Nova York. Foi lá que, em 1875, Joseph Bulova, um imigrante da região da Boêmia (parte da atual República Checa) abriu sua primeira joalheria, com foco especial em relógios. 

Sua localização privilegiada e produtos exclusivos fizeram com que a loja se expandisse rapidamente, e em 1912, a primeira fábrica de relógios Bulova foi inaugurada em Bienna, na Suíça. Essa fábrica deu origem a um dos primeiros processos de produção padronizada em massa na relojoaria, e também contribuiu para vários avanços e inovações na horologia (o estudo ou ciência relacionados aos instrumentos de medição do tempo), em busca de cada vez mais precisão, tecnologia e eficiência em seus modelos de relógios.

Progresso pioneiro

O pioneirismo é uma das principais características da Bulova, não só em seus relógios, mas também em tudo que envolve sua fabricação e comercialização. Além de criar um dos primeiros processos de produção de relógios em massa, ela foi a primeira empresa a ter um comercial transmitido pelo rádio, em 1926 — “Ao sinal, são oito horas, no horário do relógio Bulova”, dizia o anúncio, em uma tradução livre. 

E em 1941, a Bulova também foi a empresa anunciada no primeiro comercial a ser exibido pela televisão, iniciando mais uma mudança revolucionária no mundo da propaganda.

Um relógio Bulova masculino também fez parte de uma das maiores conquistas no mundo da aviação: em 1926, a Bulova ofereceu um prêmio de cerca de mil dólares e um relógio comemorativo, o modelo Conqueror, para quem conseguisse realizar o primeiro voo sem paradas a cruzar o Oceano Atlântico. Em 1927, Charles Lindbergh se tornou o primeiro piloto solitário a realizar o feito, em uma jornada de Nova York até Paris, dando início a uma nova era na aviação mundial. 

Após a conquista, o modelo Conqueror foi relançado em uma nova coleção: a linha Bulova Lone Eagle (“águia solitária”, em tradução livre), nomeada em homenagem ao principal apelido de Lindbergh. O modelo, com design no estilo Art Déco, se tornou extremamente popular na época, e hoje é considerado um clássico da marca. 

Na superfície lunar

Nos anos 1960, a NASA, agência espacial estadunidense, colocou a Bulova em competição com outra empresa de relógios para determinar qual seria o modelo utilizado na primeira viagem do homem à Lua. Oficialmente, a outra empresa ganhou o posto, e todos os doze homens a caminharem na Lua em 1971 usaram os relógios oficiais, que eram considerados propriedade do governo.

Porém, em uma das caminhadas lunares, o relógio oficial do comandante David Scott quebrou, e para sua terceira caminhada, ele usou seu relógio pessoal, um protótipo de um modelo Bulova Chronograph, que tornou-se o primeiro relógio de propriedade privada a ser usado na superfície lunar, e inclusive é o modelo que aparece nas imagens de Scott realizando uma saudação à bandeira estadunidense. 

Em 2015, esse modelo icônico de relógio masculino foi vendido por mais de US $1,5 milhões em um leilão em Boston, valor que fez dele um dos relógios e um dos objetos pertencentes a astronautas mais caros a serem leiloados no mundo. E no início de 2016, a empresa lançou uma edição oficial em homenagem ao protótipo que foi a Lua, o Bulova Lunar Pilot.

Dica Emponto: a página do site internacional Bulova sobre esse modelo é linda e vale uma visita para conferir algumas fotos incríveis da jornada lunar: clique aqui para conferir.

Uma história de primeiros

Além de seu pioneirismo em áreas como a propaganda, aviação e até mesmo na corrida espacial, não é de se surpreender que a Bulova também seja pioneira no que ela faz de melhor: a relojoaria.

Em meio a diversos modelos icônicos e atemporais, em 1960, a marca lançou um dos primeiros relógios eletrônicos da história, o relógio Bulova Accutron, que usava uma tecnologia nova e muito mais precisa que os modelos mecânicos da época. Essa precisão fez com que o Accutron se tornasse o único relógio qualificado para certificação pelo serviço de trens estadunidense, garantindo chegadas e partidas sempre na hora certa para todo o país.

A marca também foi a responsável pela criação do primeiro temporizador fotográfico do mundo, utilizado inicialmente para ajudar na marcação do tempo final em competições internacionais de atletismo, e depois, expandido para câmeras de todos os modelos, tamanhos e funções, possibilitando a criação de memórias para toda uma vida.

Em 1972, a Bulova foi uma das primeiras marcas a lutar pela igualdade salarial entre gêneros nos Estados Unidos, com a campanha “Equal Pay, Equal Time” (“Pagamento igual, tempo igual”, em tradução livre), que circulou em jornais e revistas em todo o país. 

E a tradição em inovação continua até os dias de hoje: em 2010, a Bulova lançou a chamada Precisionist, uma linha de relógios femininos e masculinos com precisão de mais ou menos dez segundos por ano, considerado um dos mais precisos do mundo. 

A precisão e excelência Bulova fizeram com que, ao longo dos anos, a marca se estabelecesse como uma das maiores e mais tradicionais marcas de relógio do mundo. Seja ele um relógio Bulova feminino ou um relógio Bulova masculino: cada modelo é um atestado de sofisticação, atemporalidade, pioneirismo, inovação e revolução.

E, claro, conte com a Emponto para encontrar o seu relógio Bulova favorito! Clique aqui para acessar o site e conferir todos os modelos disponíveis.

3 de maio de 2022 0 comment
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Sobre a Emponto

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A história por trás do surgimento da EMPONTO tem origem na paixão familiar pelo universo da relojoaria. Com um amor vindo de pai para filho, nossa empresa nasce do interesse em entender os diferentes mecanismos de funcionamento desses intrigantes objetos que acompanham a passagem do tempo e de que maneira eles podem melhor lhe atender. Após 50 anos de história e tradição nessa arte, com o espírito inovador sempre presente em nossa jornada chegou o momento de trazer a nossa experiência para o mercado digital, dando origem à EMPONTO, que agora está ainda mais próxima de você.

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