Definida como “o estudo ou a ciência e arte relacionada aos instrumentos de medição de tempo”, a horologia é uma área fascinante, repleta de curiosidades e particularidades.
Com seus mecanismos detalhados, designs inovadores e funções diversas, o mundo dos relógios envolve muitas especialidades em uma só, para criar aparelhos cada vez mais precisos e úteis, que atendem às mais diversas necessidades.
E, claro, como todas as áreas de estudo, a horologia tem termos técnicos específicos para os mais diversos itens, peças e processos, criados ao longo dos anos de acordo com as necessidades da área e a evolução de seus conhecimentos. Alguns desses termos são conhecidos até entre quem não tem um interesse mais profundo no assunto, enquanto outros geralmente só são entendidos por quem já tem uma familiaridade com a área.
Mas a Emponto chegou para acabar com essa barreira! Separamos alguns dos termos mais usados na horologia em um glossário simples e objetivo, para que você possa entender um pouco mais sobre esse mundo tão interessante. Vem com a gente!
Horologia
Por não ser um termo tão popularmente conhecido, achamos importante começar falando um pouco mais sobre a horologia!
A palavra vem originalmente do grego, com o literal significado de “estudo do tempo”, e engloba todas as diversas áreas de conhecimento relacionadas ao tempo e sua medição: tanto as partes mecânicas e físicas da construção e funcionamento dos relógios e cronógrafos quanto da arte do design dos aparelhos, quanto da história da evolução dos instrumentos de medição do tempo.
Ele é muito confundido com o termo “relojoaria”, mas esse é um uso incorreto: enquanto horologia abrange todas as áreas relacionadas ao tempo, “relojoaria” designa apenas os fabricantes de relógios, as lojas onde são vendidos e as oficinas de manutenção dos aparelhos.
Cronógrafo
A palavra “cronógrafo” tem origem grega, e é a palavra usada para designar os aparelhos ou complicações que tem a função de marcação de períodos de tempo, como durante corridas ou competições.
Normalmente, eles são chamados de cronômetros, mas esse é um termo tecnicamente incorreto: só podem ser chamados de cronômetros os aparelhos cronógrafos que são certificados pelo Contrôle Officiel Suisse des Chronomètres (ou Controle Oficial Suíço de Cronômetros, em tradução livre).
Pulseira
Começando pela parte física e estrutural do relógio de pulso, a pulseira é a alça que segura o aparelho ao seu punho. Ela pode ser feita dos mais diversos materiais, e os mais comuns são couro, aço, silicone, tecido, entre outros.
Caixa
Compartimento que armazena toda a estrutura do relógio. Pode vir em diversos tamanhos e formatos: o redondo e o quadrado são os mais comuns, mas outros formatos mais peculiares também existem.
Face
Também chamada de mostrador ou dial, a face é a parte do relógio que mostra todas as suas funções e complicações. Sua cor e design variam entre modelos de relógio, de acordo com as necessidades e o visual de cada aparelho: algumas são mais simples, de cores sólidas e sem muitos detalhes, enquanto outras apresentam desenhos e detalhes que adicionam ao conceito e complementam as funcionalidades do relógio.
Vidro
A peça que cobre o mostrador e protege os ponteiros e a face. Também pode ser chamado de cristal, e pode ser feito em diversos materiais, como o acrílico, vidro, safira, e diversos outros, que variam em resistência e durabilidade.
Coroa
Botão posicionado na lateral do relógio, utilizado para ajustes de funções e também para dar a corda, no caso de relógios mecânicos.
Movimento
Também chamado de “calibre”, o movimento é o nome dado ao mecanismo interno do relógio, o que faz ele funcionar. (E para saber mais como os diferentes tipos de relógio funcionam, incluindo os mecânicos, confira nosso post sobre o assunto, é só clicar aqui!)
Complicação
Qualquer função de um relógio que vai além de mostrar as horas (e minutos e segundos) é chamada de complicação. As complicações variam desde as mais simples, como mostrar a data, ou um cronômetro na face, até as mais elaboradas, como as fases da Lua. O blog da Emponto também tem um post sobre o assunto recheado de curiosidades, clique aqui para conferir!
Resistência à água
Relógios, principalmente os de pulso, são fabricados nos mais diversos níveis de resistência à água. Essa resistência é indicada por números, que geralmente são colocados na parte traseira da caixa ou indicados na embalagem ou no manual de instruções do relógio.
Relógios resistentes à água com indicação 3 ATM/30m suportam apenas respingos, como ao tomar uma chuva leve ou lavar as mãos. A resistência 5 ATM/50m permite um contato um pouco mais prolongado, como uma chuva mais forte, tarefas domésticas e alguns modelos suportam até uma aula de natação ou uma tarde na piscina, desde que ele não fique submerso por longos períodos.
Já a partir da resistência 10 ATM/100m, ele já pode ser considerado um relógio à prova d’água, que aguenta contatos mais prolongados, como piscina e água do mar — mas não é indicado para mergulhos. A categoria de relógios de mergulho começa quando a resistência é de 15 ATM/150m para mergulhos sem equipamento, e 20 ATM/200m para mergulhos com equipamento.
E agora que você já sabe um pouco mais sobre alguns dos termos mais importantes do mundo da horologia, já pode escolher o seu modelo de relógio favorito no site da Emponto, e também conferir vários outros conteúdos sobre esse universo fascinante e atemporal no nosso blog. Navegue e descubra!